terça-feira, 11 de setembro de 2012

Uma prosa e meia: doenças adolescentes

Oi gente!

Hoje em meio á tanto caos da grande São Paulo, me foi abordado um tema polêmico e importante, embora pouco discutido. Doenças "de adolescente" como bulimia, anorexia e cutting (se cortar). Esses são alguns exemplos de problemas de auto-imagem, que muitas vezes começam na adolescência. Esses temas são tratados como tabu pela sociedade, levando em consideração que as pessoas portadoras desses males fazem isso por puro prazer, vaidade, carência e uma forma de atrair atenções. O problema está exatamente aí, não é assim que a banda toca. Os portadores desses tipos de doença buscam esconder isso a todo custo, confidenciando o problema apenas a amigos muito próximos. À essas "formas de chamar atenção" deve se dar toda devida atenção, pois são doenças sérias que podem se agravar na medida que não é tratada sob o comando de um psicólogo e demais profissionais.
 Na maioria das vezes são problemas emocionais, familiares, profissionais, sobrecarga, perfeccionismo, dificuldade de aceitação pela sociedade e etc que desencadeiam a auto-mutilação e os distúrbios alimentares. Eu não sou nenhum médica especializada no problema, por isso mesmo que é importante que os leitores, sendo eles nas funções de pais ou amigos, orientem á essas pessoas que procurem um médico e psicológo que trate do problema e impessa que se agrave.


A bulimia e a anorexia estão muito ligadas. Geralmente começa assim: a pessoa fica sem comer, come pouco, ou tem a alimentação desregulada, se culpa por comer demais ou quando ingere doces e alimentos gordurosos, começa a provocar vômitos, esconde os alimentos... Às vezes as pessoas deixam até de sair com medo de extrapolar na comida. Nem sempre isso está ligado apenas ao emagrecimento, e sim a necessidade de se culpar, se punir. A falta de alimento pode trazer desnutrição, anemia, internação e até a morte. Algumas pessoas deixam de comer ou vomitam quando estão nervosas e isso pode evoluir para um quadro de bulimia e anorexia também.


Já o cutting é basicamente uma necessidade de aliviar a dor emocional, esquecer-se dos problemas por alguns minutos, exteriorizando a dor, expondo no próprio corpo a vergonha de si mesmo. Isso pode virar um comportamento compulsivo, quase como um vício, já que o sangue libera um hormônio capaz de acalmar. Geralmente começa assim: a pessoa teve um trauma de infância, sofreu ou sofre bullying, não tem um bom relacionamento familiar, foi exposto a mudanças recentes, perda de alguém, pressões na escola, pressões com o próprio corpo, perfeccionismo, enfim, são vários fatores. Todas essas pressões vão sendo acumuladas, até que uma emoção muito forte ou um acontecimento ruim  faz com que a pessoa se desespere e se corte. É claro que isso não é justificativa, mas a pessoa acaba fazendo isso porque não sabe lidar com seus sentimentos. Os riscos são enormes, como infecções, hemorragia, até a morte dependendo do local dos cortes, que podem ser encontrados nos pulsos, nos braços, na coxa, nas pernas e no abdômen.

Ressaltando que nessas doenças é preciso e fundamental a ajuda e o apoio de amigos e familiares, e principalmente que estes tomem consciência de que essas e demais doenças não são de maneira nenhuma, frescura ou um forma de chamar atenção, mas sim um problema grave desencadiado por motivos importantes. Ok, não pense que quem sofre dessa doença são masoquistas, loucos, nem nada disso. Muitas vezes, por trás desses distúrbios se escondem Síndrome do Pânico, depressão, Transtorno Bipolar e Personalidade Borderline.

Espero que eu tenha ajudado, amores. Qualquer dúvida deixa aqui embaixo nos comentários.

                                                              Beijos, Thaís Marques.

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